Impressionante museu ao ar livre, impregnado de mistérios e simbologias, retrata a obra do ceramista e artista plástico pernambucano Francisco Brennand. São mais de duas mil peças.
Quem visita pela primeira vez a Oficina Francisco Brennand, na Várzea do Capibaribe, cidade do Recife, em Pernambuco, espanta-se com a ostentação do local, que mais parece um antigo templo; e estranha as formas inusitadas e nada convencionais que o escultor emprega em suas obras; mulheres disformes, objetos fálicos e figuras que remetem ao erotismo ou a seres mitológicos podem causar estranheza ao olhar mais puritano.
No entanto, é justamente esta inquietação, traduzida em espanto ou admiração, que Brennand espera dos visitantes. “Já teve até uma senhora que chamou a oficina de Museu de Horrores, de carnificina. A opinião dela não me incomodou. Gosto de ouvir o que os visitantes têm a dizer sobre meu trabalho”, disse o escultor ao acompanhar um grupo em visita à sua oficina.
Povoada e silenciosa, plural e única. Assim é a Oficina Cerâmica Francisco Brennand. Um espaço que, ao mesmo tempo, é oficina e museu, onde, entre templos e jardins, o artista modela em barro símbolos e alegorias, colocados como painéis nas paredes ou como imagens em nichos.
Cercados por jardins encontram-se em exposição permanente murais painéis, esculturas; cerca de duas mil peças de grande e médio portes. A modelagem é primorosa e, geralmente, os trabalhos são decorados com cores intensas. A queima é realizada em forno de alta temperatura - 1.400° C, combustão a óleo, sempre com vitrificação. As massas usadas na confecção das peças são produzidas no próprio local com argilas de diversas procedências - Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco.
Lá estão gravadas palavras de escritores e poetas que, como Brennand, buscaram a essência da cultura universal. “Não interrompam este silêncio, não interrompam este sonho”, aponta o escultor.
Quem visita pela primeira vez a Oficina Francisco Brennand, na Várzea do Capibaribe, cidade do Recife, em Pernambuco, espanta-se com a ostentação do local, que mais parece um antigo templo; e estranha as formas inusitadas e nada convencionais que o escultor emprega em suas obras; mulheres disformes, objetos fálicos e figuras que remetem ao erotismo ou a seres mitológicos podem causar estranheza ao olhar mais puritano.
No entanto, é justamente esta inquietação, traduzida em espanto ou admiração, que Brennand espera dos visitantes. “Já teve até uma senhora que chamou a oficina de Museu de Horrores, de carnificina. A opinião dela não me incomodou. Gosto de ouvir o que os visitantes têm a dizer sobre meu trabalho”, disse o escultor ao acompanhar um grupo em visita à sua oficina.
Povoada e silenciosa, plural e única. Assim é a Oficina Cerâmica Francisco Brennand. Um espaço que, ao mesmo tempo, é oficina e museu, onde, entre templos e jardins, o artista modela em barro símbolos e alegorias, colocados como painéis nas paredes ou como imagens em nichos.
Cercados por jardins encontram-se em exposição permanente murais painéis, esculturas; cerca de duas mil peças de grande e médio portes. A modelagem é primorosa e, geralmente, os trabalhos são decorados com cores intensas. A queima é realizada em forno de alta temperatura - 1.400° C, combustão a óleo, sempre com vitrificação. As massas usadas na confecção das peças são produzidas no próprio local com argilas de diversas procedências - Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco.
Lá estão gravadas palavras de escritores e poetas que, como Brennand, buscaram a essência da cultura universal. “Não interrompam este silêncio, não interrompam este sonho”, aponta o escultor.

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